Regrinha de etiqueta para criança!




Não sei se também acontece na casa de vocês. Mas aqui dá uma "preguicinha" ensinar regras de comportamento à mesa para minha pequena.

E não por ela. Pelo contrário, ela adora se comportar como uma “mocinha” e sempre está disposta para aprender. O problema sou eu mesmo. Quando chegada a hora de cada refeição, já foram feitas tantas tarefas com as crianças, no meu trabalho home-office, e na casa, inclusive a refeição fresquinha, que se ela comer tudo o que tem no prato, antes de esfriar, já vai me deixar feliz.  


E nessa hora, não implico, vale comer com a colher ou com garfo e até com a mão. Quer dizer, mão na comida valia até um tempo atrás e em algumas circunstâncias. Agora aos cinco anos, não dá para aceitar mais.


Engraçado que, por mais que exista essa minha indisposição, chega uma hora que certos comportamentos, mesmo vindos de uma criança, mesmo que estejamos apenas eu e ela na minha mesa de jantar e seja a minha filha, incomoda e muito.

Foi assim que caiu a minha ficha para essa questão, se eu quisesse que ela tivesse um bom comportamento à mesa, do jeito que deve ser, eu precisaria me dedicar mais. Ou seja, não seria diferente de outros ensinamentos que passamos para ela.

Portanto, aquela tal "preguicinha" teve que ir embora de vez, antes que fosse tarde. Precisei turbinar  o ânimo, a paciência e a criatividade! E aos poucos estamos inserindo as regrinhas básicas. Uma por vez, para também não deixar que a refeição vire um momento tenso.

Ela tem adorado comer com faca. Não tem ainda aquela desenvoltura, claro, mas fica orgulhosa ao nos mostrar o que já está conseguindo fazer. Com a faca (infantil, sem ponta) ela consegue cortar alimentos molinhos e dar apoio ao garfo. Alimentos mais duros a gente continua ajudando, por uma questão de segurança. Muitas vezes a contra gosto dela, porque agora ela não quer mais ser ajudada.

Ainda não entrou no automático comer com a boca fechada. Vez ou outra, precisamos avisar que estamos vendo o que não precisamos ver.

Já levantar no meio da refeição é quase impossível. Por mais que expliquemos que tem que se manter sentada até acabar de comer, não funciona. Mas também, neste caso, nem eu e nem o papai temos sido bons exemplos. Levantamos inúmeras vezes para ver o que o Pedro está aprontando. E é principalmente nesses momentos que ela levanta para ver o que fomos ver.

Com o Pedro acho que todo esse processo será mais fácil porque ele terá também o incentivo da irmã. Já com a Aline, acredito que o que retardou a introdução, de verdade, das regrinhas foi a chegada do Pedro.

Aos quatro anos eu percebia que ela já tinha capacidade e vontade de usar coisas novas, como a faca, por exemplo, mas eu não podia supervisionar de perto porque muitas vezes estava atendendo o bebê em outra necessidade ainda mais primordial. Então, a saída foi deixar que ela fizesse a refeição do jeito que conseguisse melhor.

Agora o Pedro já começa a se sentar à mesa conosco. Fica pouco, mas o suficiente para que a Aline possa nos observar e para que possamos ensiná-la com calma. Está sendo trabalho de formiguinha, mas muito gratificante.


Você também tem dificuldades para ensinar as regrinhas básicas para o seu filho? Para ajudar todas nós nessa tarefa a consultora em etiqueta e comportamento, Claudia Matarazzo, dá algumas dicas para que os pequenos se comportem bem à mesa, sinalizando o que ele já são capazes de fazer, de acordo com a idade que têm. 
Adorei! Vale conferir!

Até os 2 anos 

• A criança ainda se dispersa com muita facilidade e seu prato já deve ser levado pronto à mesa. Mesmo sendo pequena, ela deve aprender que nem tudo pode ser comido com as mãos.


3 anos
• Os pais podem começar a oferecer o garfo no lugar da colher;
Troque o prato infantil por um fundo;
• Aproveite para ensiná-lo que não se deve ficar batendo os talheres na mesa.

4 anos
A faca deve ser sem ponta. Comece estimulando seu filho a cortar alimentos moles;
• Ensine-o a usar a faca, e não o dedinho, para empurrar a comida até o garfo.

5 anos
• Quando a criança estiver usando o garfo com mais habilidade, deve-se substituir
o prato fundo pelo raso
;
• Com esta idade, ela já consegue ver a mesa de cima e não precisa mais de cadeirão.

6 anos
Troque o copo de plástico pelo de vidro, mas supervisione tudo para que não ocorra nenhum acidente;
• Não encha o copo totalmente.

7 anos em diante
• Você já pode ensinar seu filho a colocar a mesa corretamente: facas do lado direito do prato, garfos do esquerdo, e assim por diante... Veja aqui uma dica bem legal de como ajudar o seu filho nessa tarefa!
• Ele também já estará apto a usar os talheres de peixe.


Etiqueta durante a refeição não é, para mim, frescura, faz parte da educação. Quando eu aprendi a me comportar corretamente já estava no final da adolescência. Usar a faca e de maneira certa era um "parto", me atrapalhava horrores e vivi alguns constrangimentos no início. Pode até ter passado despercebido para quem me acompanhava, mas não para mim. Parece uma bobeira, mas é um engano pensar dessa forma.

E também por essa experiência quero que meus filhos aprendam desde pequenos, assim se sentirão bem e seguros em qualquer ocasião.

Beijos!

 

Formatura "ostentação"




Aquela máxima "menos é mais" pelo jeito está ficando cada vez mais longe das instituições de ensino, quando o assunto é a formatura. E detalhe: de crianças.


Vocês já tinham conhecimento dessa nova moda de formatura com buffet e baile em relação à formatura das crianças do “Pré”?

Eu desconhecia totalmente até chegar o contrato de formatura da minha filha de 5 anos.

De cara assustei com o valor. E não que os serviços prestados, detalhados no documento, não justifiquem o investimento.

Fiquei me perguntando se aquela cerimônia de encerramento, das crianças que se formavam na educação infantil, agora precisa de todos esses novos protocolos: baile, padrinho, valsa...

Acredito que o que todo pai e mãe mais desejam, nessa fase, é ver o filho recebendo o diploma, de beca e na companhia dos amiguinhos e professores que conviveram com ele nesse período tão importante.

Considero, sim, louvável marcar esse período de uma forma especial. Mas não acho que o caminho é transformar esse momento num evento que acaba inviabilizando que muitos pais e crianças tenham a oportunidade de levar para a vida uma recordação desse dia.

Foi com desconforto que assinamos o contrato. O emocional falou mais alto. No futuro pesaria mais na consciência do que no bolso se não tivéssemos uma recordação da nossa filha recebendo o diploma, de uma fase que está sendo para nós muito especial. 

Mas já lamento antecipadamente pela falta de opção e por não poder dividir esse momento com outros pais e amiguinhos que estiveram conosco nesses últimos três anos.

E não é nem que falta condições financeiras a eles (e que nunca falte a nenhum de nós, porque do jeito que as cosias andam...) mas porque entendem, assim como nós, que a data poderia ser marcada de outra forma com todas as pompas e circunstâncias (e bom senso) que merece. Ou seja, a velha e emocionante colação de grau, acredito, que agradaria a maioria.

Quero esclarecer que não tenho nada contra a sofisticação e que prezo por empresas que oferecem serviços de qualidade, que trazem novidades, que estão atentas as tendências e que andam pra frente. Mas sinto que começa a faltar um pouco de coerência e consenso.





 

Vacina é prioridade!



Ontem foi dia de levar as crianças para vacinar contra o vírus da gripe. O Pedro tomou a vacina trivalente, que está disponível nos postos de saúde para as crianças que ainda não completaram cinco anos. 

Apesar de desatualizada em relação à vacina tetravalente, disponível pela rede particular, considerei o fato de ele ainda ser bebê e ter menos convívio social para confiar que com a trivalente ele estará protegido. Claro, que contou também o valor da vacina particular, visto que ao final desse mês ele deverá tomar uma outra vacina, a pneumococo conjugada 13, na rede particular. E somente essa sairá por R$ 250!

Já a Aline tomou a nova vacina da gripe na rede particular. A tetravalente combate quatro tipos de vírus: duas cepas do vírus tipo A da gripe e duas do tipo B.

Como a Aline tem cinco anos completos não pode receber a vacina disponível na rede pública. Ainda que pudesse, o fato de estar mais exposta por conta da escola e de outras atividades, considerei mais prudente que ela tomasse a vacina mais completa, mesmo com os valores pouco acessíveis.


Abrindo um enorme parênteses... "inacreditável" como o sistema público de saúde sempre está correndo atrás! E nós pagando até três vezes para ter serviço de qualidade: pagamos os altíssimos impostos que não nos garantem saúde, pagamos convênio médico particular que, nem sempre, nos garantem saúde e por fim, pagamos o serviço particular para ter saúde! E ainda temos que agradecer (a Deus, claro) por conseguir pagar tanto por um único benefício. Porque quando não, nos vemos na posição de ter que decidir o que é prioridade entre vacinas! E ainda torcer para ter feito a escolha certa.

Vacina (atualizada) deveria ser prioridade! Fecho parênteses.

Enfim, continuando, caso você também esteja se planejando para levar seu filhote na rede particular, pesquisei os valores em alguns laboratórios:

São Paulo ( Capital)

Delboni Auriemo: R$ 80 – somente adultos.

Lavoisier: R$ 70 - adultos e R$ 45 - crianças até 3 anos

ABC Paulista

Pró Imune: R$ 90 – crianças e adultos

Pró Vita Vacinas: R$ 75 – crianças e adultos


PS: Vale consultar o convênio médico, se o tiver. Não é o nosso caso, mas alguns cobrem a vacinação.
Beijos,
 

Aprendendo a colocar a mesa!

Adoooro ideias simples, divertidas e educativas. Tudo junto e misturado numa ideia só é genial!

Hoje trago uma dessas ideias muito bacanas e desta vez, de como ensinar as crianças a colocarem a mesa usando um jogo americano!

Fácil, fácil!

Separe um jogo americano (estou pensando em usar o verso de um, que geralmente não é estampado). Ou faça um num papel de sua preferência. Desenhe nele o lugar onde deve ficar cada objeto: prato, talheres, copo e potinho de sobremesa (o legal é que você pode utilizar as coisas que já têm casa para fazer as marcações).

Depois dos espaços desenhados, seu filho pode soltar a imaginação e decorar do jeito que ele quiser ou que vocês combinarem. Por fim, plastifique!

Aí sim, prontinho! Um novo jogo americano, identificado de um jeito bem legal para ajudar o seu filho a colocar a mesa, além de personalizado e muito fofo. Afinal, tudo que leva as mãozinhas dos nossos pequenos não fica menos do que fofo!






Curti muito essa ideia! E vocês?

Assim que eu e a Aline criarmos o dela, posto aqui para vocês verem como ficou. Mandem para mim o que vocês fizerem por aí também! Vai ser muito bacana reunir muitos modelinhos aqui para inspiração de outras mamães!

Não posso terminar esse post antes de agradecer a uma amiga querida, que dividiu essa ideia comigo. Ela tem uma sobrinha linda e é tia que pensa em tudo! Obrigada, Erika! Tenho certeza que a Gigi vai amar mais esse carinho seu para ela!

Beijos!

Mães que pedalam e com estilo!


Não é o meu caso... ainda!rs Mas depois que conheci as cycle chic, comecei a pensar com carinho no assunto. Elas são uma modalidade das bicicletas customizadas, que já vem num movimento desde 2006 com o blog Copenhagem Cycle Chic . De tão charmosas e estilosas, as cycle chic, estão servindo de impulso para muita gente que nunca foi muito fã das pedalas (como eu) aderirem à moda ou a um novo estilo de vida.

Não é que esteja pensando em uma mudança radical como a de me locomover somente com bike. Apesar de admirar quem já fez essa opção. Mas me dá uma felicidadezinha no coração só de pensar quão prazeroso pode ser passear com as crianças em numa cycle chic, com a nossa cara!

Aproveitei esse meu momento "empolgação" e pesquisei várias ideias de customização das bikes e vão aí algumas delas para vocês também se apaixonarem! Alguém aí também gostaria de andar pela cidade, na praia ou no parque, toda linda com os filhotes numa bike charmosa a altura?


Cestinhas super charmosas, ainda podem ser úteis para objetos pequenos e pets!



Muito legal esse acessório harmonizando com a cor da bicicleta, que pode ser colocado na "garupa".


Cadeirinhas na frente ou atrás são indispensáveis para segurança dos pequenos! Existem muitos modelos dependendo do peso e tamanho da criança e de quantas são!


Adorei essa ideia para levar dois. É bem o meu caso!

Essa cadeirinha, dependendo do modelo da bicicleta, pode ser colocada na frente ou atrás. Nesse modelo vi em cores variadas, para todos os gostos.

A primeira visita à biblioteca pública!



Já não me lembrava há quantos anos eu não visitava uma biblioteca pública. E não imaginava que faria no último fim de semana.

Sábado foi um daqueles dias ensolarado e maravilhoso para um passeio com as crianças ao ar livre.

Resolvemos ir a uma lanchonete e aproveitarmos para brincar numa praça próxima de casa equipada com brinquedos em madeira.

À tarde a programação parecia ter chegado ao fim, mas a volta para casa nos reservava a melhor surpresa do dia.

Acabamos fazendo um novo caminho e descobrimos uma biblioteca pública!
Você deve estar se perguntando o que tão de especial tem nisso. Pois é, foi também o meu primeiro pensamento antes de atender ao pedido animado da Aline para entrarmos e conhecermos aquela biblioteca.

E para a minha felicidade (e das crianças) eu estava enganada, aquela visita à biblioteca não poderia ter sido mais especial.

Revivi na minha memória a época em que a biblioteca era um dos principais meios de acesso ao conhecimento, ambiente de estudo e pesquisa para os trabalhos da escola. Eu me lembrei dos grupos de amigos que iam estudar junto comigo, do rateio que fazíamos para xerocar partes que nos interessavam dos livros emprestados ou das figuras que depois seriam coladas no papel almaço para ilustrar as páginas e páginas escritas à mão.

Eu me lembrei ainda de como eu admirava as bibliotecárias. Ficava impressionada com o conhecimento delas sobre tantas literaturas, autores e histórias. E foi uma vez, aos 10 anos, observando o trabalho de uma bibliotecária que pensei que queria exercer no futuro uma profissão que me proporcionasse constantemente conhecimento, como parecia ser a dos bibliotecários, e foi assim que cheguei ao jornalismo.

O mais legal é que, ao resgatar tudo isso, pude compartilhar com a Aline, que de tão curiosa com cada fato que eu contava fez o assunto render o restante do dia. Já em casa ainda falávamos da biblioteca, das minhas vivências e também da dela, naquele dia.

Foi muito bom também ver a admiração da Aline com a biblioteca. Ela conheceu um pouco também da dinâmica de uma biblioteca pública, desde o livro de entrada que assinamos para registrar nossa visita até como encontrar um livro e o sistema de empréstimo dos livros. 
E o que era só para ser uma espiadinha rápida virou outra programação. A minha irmã estava com a gente e assim nos revezamos e contamos algumas historinhas para a Aline e também para o Pedro e folheamos tantos outros.

O acervo infantil era enorme e bem conservado. A Aline ficou eufórica não sabia nem por onde começar. Até o Pedro se divertiu com os livros e com os pufs.

A biblioteca estava muito bem conservada, com um espaço colorido e bastante convidativo para as crianças. Estantes baixas, mesas e cadeiras infantis, pufs e tatames em EVA, tudo o que as crianças gostam e precisam para se sentirem à vontade e se entregarem aos livros, mesmo sem saber ler como é o caso dos meus.

A Aline adorou um livro traduzido por Fernando Sabino, a Árvore Generosa, e o Pedro curtiu a Dona Aranha e explorar cada cantinho que podia alcançar, mas apesar do entusiasmo conseguimos manter a ordem e o silêncio que o lugar requer! Esse foi mais um aprendizado para a Aline, mesmo o Pedro tão pequeno tenho certeza que alguma coisa de bom ficou com ele.

Enfim, fiquei muito feliz pelo que vimos e vivemos lá.

Um passeio não programado, sem pretensões e que foi a grande descoberta do dia para os meus pequenos. Nosso compromisso agora é voltar e conhecer outras bibliotecas públicas.


Você já experimentou levar seus pequenos a uma biblioteca pública? Se ainda não, leve quando puder, tenho certeza que vocês também vão gostar!
Aproveitando, vão aí alguns aprendizados, principalmente para as crianças:

- o silêncio pode ser bom
- cada lugar tem suas regras e procedimentos que devem ser cumpridos;
- organização é fundamental;
- conhecimento pode e deve ser compartilhado;
- livros podem e devem ser doados.


beijos e boas leituras!


 
 

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