Brinquedo por todos os lados



Você já tropeçou nos brinquedos dos seus filhos? Vive acontecendo comigo.

Não sei se é brinquedo de mais para o apartamento ou a casa que é pequena de mais para os brinquedos.

No quarto das crianças já não há espaços em cima ou embaixo das mobílias que não tenham sido ocupados por uma caixa organizadora cheinha deles, além dos que já integraram a decoração da casa.

A maioria dos brinquedos aqui de casa são da Aline, fico só imaginando quando chegarem os do Pedro.

Hoje comprei mais três caixas organizadoras. Isso porque o combinado era que os brinquedos teriam que se adaptarem às caixas e não as caixas aos brinquedos. Mas precisei abrir essa exceção, mais uma vez! rs

Uma vez ou outra separo alguns brinquedos para doação, mesmo contra vontade da pequena que é super apegada aos seus. Mas eles continuam se multiplicando.


Não tenho nada contra os brinquedos. Pelo contrário, eu também curto! E acho que eles têm uma função muito importante no desenvolvimento e na socialização das crianças. Gostamos que brinquem e vamos pro chão brincar junto. Mas fico me perguntando com o que mais poderíamos presentear as crianças.

Além do problema com espaço, não quero estimular o consumismo desenfreado. Não quero vê-los com expectativa para o aniversário, para o Natal e Dia das Crianças, só para ganhar presentes. Ou transformando o desejo em necessidade por determinado brinquedo.

Lógico que ganhar presentes é sempre uma delícia. Mas o que estou vendo é que os brinquedos não têm se limitado às datas comemorativas. Por isso,  sinto que precisamos diminuir as compras e substituí-los, mais vezes, por outras coisas que também podem ser muito legais para as crianças.

Por isso, para 2015 a ideia é promover mais brincadeiras ao ar livre, brincar mais com a natureza, mais com brinquedos construídos por nós mesmos, mais com mais pessoas!

 

Dicas para escolher a escola para o filho


O ano está terminando e muitos pais estão pensando na escola que matriculará o filho no ano que vem. Para quem ainda está nesse processo, que de simples não tem nada, vale a pena dar uma olhadinha nas dicas que José Augusto de Mattos Lourenço, vice-presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo (SIEEESP) enviou para o “Mãe pensa em tudo”:


Lourenço lembra que conversar com o filho para saber se ele gostou da escola é muito importante para melhor adaptação. E orienta que:

· Pai, mãe e filho (a) visitem a escola juntos, em horário normal de aulas.

· Conheçam a escola em todas as suas dependências (salas de aula, laboratórios, pátio, quadra de esportes, banheiros, lanchonete, etc.).

· Contatem outros pais e alunos que estudam na escola para saber a opinião deles.

· Conversem com direção e coordenação pedagógica para saber sobre modelo pedagógico adotado. E existem vários: montessoriano, construtivista, tradicional, religiosa ou não, bilíngüe, entre outros. 

· Se informem se a escola adota livros didáticos ou apostilas (sistemas de ensino e qual).

· Verifiquem se há participação dos pais nas atividades.

· Verifiquem a segurança.

· Esclareçam como é o atendimento em caso de acidente
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A psicopedagoga, Katia Simone da Silva, também falou sobre o assunto.  Ela chama a atenção ainda para outras questões como o material didático, número de profissionais e alunos em sala de aula.

Katia Silva, psicopedagoga
Para ela é importante que a escola trabalhe com a mesma coleção de livros didáticos em todas as séries, ou pelo menos para as séries de um mesmo ciclo (educação infantil, ensino fundamental I e II) para que haja continuidade e fluidez na absorção do conteúdo. Se a escola adota um livro ou apostila de determinada editora para uma série e esses alunos, na série seguinte, passam a estudar com livros de uma coleção diferente ou de outra editora isso pode confundi-los e atrapalhar o trabalho do professor em sala de aula".

Ela explica que mesmo que os assuntos abordados pelas editoras sejam quase que padrão quando se trata da mesma série, a didática, a proposta de aula e a ordem com que é tratado esse conteúdo, por cada editora, é diferente e são essas peculiaridades que podem prejudicar a dinâmica do processo de aprendizado. 

Outro ponto que a psicopedagoga chama a atenção é verificar (principalmente, quando se trata de crianças que estão ingressando na vida escolar), se a escola conta com professoras auxiliares e um número reduzido de aluno por turma. “A escola que conta com duas professoras em sala para ensinar e auxiliar e turmas com até 16 alunos, apresenta um diferencial positivo em relação as demais, pois dessa forma conseguirá com que nenhuma criança fique desassistida em nenhum momento seja dentro ou fora de sala, como idas ao banheiro, ao bebedouro, lanche e outras atividades. Além disso, o professor terá condições de observar e atender necessidades especificas de cada criança”.


Para Katia, a personalidade e os gostos da criança também devem ser considerados. "Ás vezes, o simples fato de uma criança não gostar de areia pode ser um problema se a mesma for matriculada numa boa escola, que atende as expectativas dos pais, mas que o parque é num tanque de areia, ao ar livre, onde ela terá que passar algumas horas durante a semana", exemplifica.

Sabemos que a escola perfeita não existe, mas ela pode estar o mais próximo possível das nossas expectativas. Algumas coisas, conversando, são ajustadas no dia-a-dia. E isso pude conferir no primeiro ano da Aline na escola. A troca de informação com os professores foram importantes para que eles a conhecem melhor e ela tivesse uma melhor adaptação. Já vão existir outras questões que não serão adaptadas ou modificadas para o seu filho. Por isso, é mesmo importante se ater aos detalhes, ver se eles vão fazer diferença na vida ou no desenvolvimento da criança e se for preciso repensar a escolha e mudar, por que não?
Essas são as dicas de hoje!. Espero poder ter ajudado em algumas questões. E se vocês, que já passaram por esse processo, quiserem acrescentar outras dicas, fiquem à vontade para comentar.

Segundo filho - Como saber quando é a hora de aumentar a família?


Desde que engravidei da minha primogênita senti o amor mais puro e intenso que uma pessoa pode ter por outra sem mesmo conhece-la e já naquela época tinha certeza que seria impossível não repetir a experiência.
 
Por alguns anos a ideia de ter o segundo filho ficou de lado. Pouco falávamos no assunto em casa, pois apesar de sabermos que o teríamos, também não queríamos abrir mão de viver intensamente todas as fases da Aline ainda bebê. Eu não podia nem imaginar ela me pedindo colo e eu ter que negar por precisar atender a necessidade do irmãozinho ou irmãzinha (mas como cada fase é uma fase, hoje ela solicita outras coisas que eu também não imaginava que não conseguiria atender prontamente, mas esse é assunto para outro post).
 
Esse foi o motivo mais forte para não ter o segundo filho logo após a primeira gravidez. Mas uma lista enorme de outras condições também foi levada em consideração para decidirmos o nosso momento certo de tê-lo, e as principais foram:
  • Disposição física. Pelo período de quase dois anos acordando algumas vezes tooodas as noites para amamentar, precisava de pelo menos um mês de noites inteiras dormidas para colocar o sono, a paciência, a pele e os cabelos em ordem.
  • Maior autonomia da Aline em relação a sua própria rotina. E ela veio! Ainda bem pequena começou a comer sem o nosso auxílio. Aos dois e pouquinho deixou as fraldas diurnas (as noturnas demoraram um pouco mais). Aos três foi para escolinha, largou a mamadeira, começou a tomar banho e se vestir sozinha, mas com a nossa supervisão.
  • Melhor entendimento dela em relação a ter um irmão. Mas vale deixar claro que ela aceitar ter ou não um irmão, não nos influenciou, foi uma decisão só nossa e depois de decidido passamos para ela o nosso desejo.
  • Conquistar uma melhor estabilidade financeira. Essa,desisti de esperar, se é que um dia isso acontece como desejamos, mas continuamos tentando!
  • Disponibilidade de tempo pra cuidar de duas crianças. Meu marido tinha sérias dúvidas nesse quesito, mas eu sabia que encontraríamos tempo. E não foi o tempo livre que aumentou, pleo contrário, as prioridades que foram revistas. Aliás esse é um exercício diário aqui em casa!
  • A importância que teria um irmão para a vida da Aline e vice-versa em relação às questões afetivas, psicológicas e sociais.
  • O intervalo de um filho para o outro. Até quatro anos acreditávamos ser o ideal, os interesses em algumas situações ainda poderiam ser compartilhados, conseguiriam estabelecer um vínculo de amizade ao mesmo tempo que estabelecessem uma relação de proteção e confiança. Essa é a expectativa.
 Enfim, planejar o segundo filho foi mais difícil do que engravidar da primeira vez, mas depois de tantas ponderações engravidei novamente!
Na prática, percebo que desenvolvemos habilidades especiais para lidar agora com dois filhos, a dinâmica da casa mudou, a nossa postura também já que na grande maioria das vezes eles têm necessidades diferentes, diferentes personalidades, características e desejos próprios. 
 
Estou também mais exausta do que nunca e mais feliz do que nunca podia imaginar...e ganhamos mais um motivo para a nossa existência como mamãe e papai!
 
Para ajudar na reflexão de mamães e papais que estão vivendo esse momento decisivo, convidei a psicóloga infantil, Beatriz Otero, da clínica Elipse para falar do assunto.
 
Quanto tempo esperar para ter o segundo filho em relação ao primeiro?
 
"Para essa pergunta não existe resposta pronta, não existem regras. Tudo vai depender de uma somatória de fatores na vida do casal, a começar pela estrutura financeira. Além disso, ainda devem levar em conta a estrutura emocional e a disponibilidade de cada um enquanto pai e mãe, até porque, apesar de já terem passado pela experiência de ter um filho e isto não fazer mais parte do desconhecido, precisarão dividir sua atenção entre duas crianças".

Quais as principais vantagens de esperar pouco tempo para ter o segundo filho para a relação dos irmãos?

"A principal vantagem em se esperar pouco tempo para se ter o segundo filho é que eles estarão fazendo parte praticamente da mesma fase do desenvolvimento infantil. Esta é uma vantagem porque dividirão os mesmos interesses, o que os aproximará enquanto irmãos e amigos. Também terão a oportunidade de exercitar a competição/rivalidade, a tolerância à frustração, o saber esperar e saber dividir".

Quais as principais vantagens de esperar um longo período para ter o segundo filho para a relação dos irmãos?
"Já a vantagem em se esperar muito tempo para se ter o segundo filho é que o primogênito conseguirá ter uma compreensão melhor do que está acontecendo e poderá ajudar a cuidar do irmão. Esta é uma vantagem para a relação dos dois pois surgirá um sentimento de proteção e cuidado do primogênito em relação ao caçula e um sentimento de admiração e modelo a ser seguido do caçula em relação ao primogênito. Quando o primeiro filho está em idade para ir para a escola (a partir dos 3 anos de idade) significa que está pronto para socializar e mais maduro para entender as relações, o que facilitaria sua relação com seu irmão mais novo".

Quais as principais desvantagens de esperar muito ou pouco tempo para ter o segundo filho para a relação dos irmãos?

"A principal inconveniência em se esperar pouco tempo pra se ter o segundo filho é que os dois, por terem idades próximas e interesses iguais, poderão iniciar uma relação de conflito ocasionado pela disputa por atenção e/ou por brinquedos. As brigas entre irmãos são sempre mais frequentes quanto mais próximas forem as idades.

A inconveniência em se esperar muito tempo para se ter o segundo filho é que se perde a companhia entre os irmãos. Vale ressaltar que isso não quer dizer que se amem menos, mas que não irão fazer muita companhia um para o outro, afinal estarão em fases do desenvolvimento infantil muito distantes.

Tanto para um caso como para o outro, não é raro que o primogênito passe a apresentar comportamento regredido após o nascimento de segundo filho, como chupar o dedo, fala infantilizada, fazer xixi na calça ou na cama, entre outros. Apesar disso e parecendo ser contraditório, o nascimento do segundo filho faz com que o primogênito (também nos dois casos) se torne mais independente e possibilita que exercite sua autonomia".

E o que dizem as mães que pensam em tudo, Fabiana Barreto Nunes (que teve um filho logo após o outro) e Silvana Moretto (que esperou um grande intervalo para ter o segundo filho)?    
 


Fabiana, mãe do Estêvão, 7 e da Catarina, 5
Escadinha

Ser mãe é o máximo e ter isso em dobro, meio que, não tem preço...Os dois crescem e têm experiências juntos, o que acho super agregador, a vidinha de um vai enriquecendo o mundinho do outro (e você observando tudo!!!).  
 
Minha expectativa  é que essa pouca diferente de idade (2 anos) tornem-os grandes amigos. Acredito que quando a diferença de idade é muito grande essa aproximação e cumplicidade fica minimizada.  Em contrapartida, você continua uma pessoa só e, sob esse aspecto, o papel de mãe  torna-se bem desgastante e exaustivo. Contudo, prazeroso.

 
As dificuldades são inúmeras, mas a mais representativa foi a dificuldade para amamentar, porque meu filho mais velho (Estêvão), subia na poltrona e não permitia que a Catarina  tivesse uma amamentação tranquila como deve ser a hora de qualquer alimentação.
 
Resisti até 7 meses, mas acho que ela sentia o estresse e não estava mais curtindo muito. Foi um pouco frustrante, muito embora também atrelo o desmame , um pouco , a independência que ela sempre demonstrou desde que nasceu.
 
 

Silvana, mãe da Melissa, 4 e do Giovani, 13
Temporão
 
 
Quando a Mel chegou o Giovani tinha 9 anos, bastante diferença, praticamente um começar de novo.

Ele adorou a ideia de ter um bebê em casa, afinal já pedia um irmãozinho há muito tempo. Ele sempre foi bem tranquilo em relação ao ciúme e sempre me ajudava em tudo que eu precisava na medida do possível que uma criança pode nos ajudar.

Eles só começaram a se “desentender” quando a Mel começou a andar e mexer nos brinquedos dele. Agora são os canais de TV que não combinam. Os interesses são totalmente diferentes. Ele gosta de programas de documentários, séries, já ela quer os desenhos e sempre os mesmos.

Mas vou monitorando e dividindo, um pouco para cada um. Também tenho que me “dividir” muitas vezes, e ser duas mães diferentes ao mesmo tempo de acordo com a personalidade e necessidades de cada um. Com ele mais rígida devido estar na fase da adolescência, já tem suas responsabilidades, estudos, já sai (pouco) sozinho. Com ela também tenho que ser rígida mas em outros aspectos brinquedos espalhados, comer comida e não somente iogurte, bolacha e leite, enfim, das manhas de bebê.

Mas recomeçar depois de um tempo é muito bom, pois com a idade os filhos vão naturalmente se distanciando de nós, vão tendo o seu espaço, seus compromissos e ai nessa fase vem um bebe que traz de volta aquele colinho, carinho, um sorriso angelical quando você está nervosa, uma brincadeira nova pra te alegrar o coração em meio as rotinas, problemas e tristezas do dia a dia, nos renova as energias.

Ser mãe pra mim é ao mesmo tempo muito corrido, muita responsabilidade, muita cobrança....mas também é a melhor coisa do mundo!



 

 

Bodies, os queridinhos das mamães e bebês!

 
Acho que todas vão concordar comigo: os bodies são indispensáveis na cômoda do bebê! E por se tratar de uma peça coringa, seja para o bebê usar no dia-a-dia ou para passear, as fabricantes estão sempre pensando em novidades para que os pequenos estejam bem vestidos e confortáveis em qualquer ocasião.

A diversidade de bodies é enorme! Existem os bodies estampados, lisos, com frases, estilosos, com mangas longas, curtas ou cavadas.
 
O body regata é o que eu, particularmente, menos gosto. Usei muito pouco nos meus filhos. Só mesmo quando todas as outras alternativas estavam molhadas ou para lavar. A sensação é de que eles ficam peladinhos, expostos demais. Para cada um só tive um modelo.
 
Arquivo pessoal - Body manga curta, regata e longa
Encontramos ainda bodies dos básicos aos mais estilosos, os estampados e os lisos: 
 
 
Também há os de tecidos mais grossos e malhas mais molinhas. Sem falar nos que tem abertura na frente e nos diferentes tipos de golas (umas facilitam mais que outras na hora de vestir).

abertura na frente

Desse universo dos bodies, os meus favoritos são os de malha mais molinha, que esticam e com gola larga que permite passar com folga a cabecinha do bebê, como os do modelo abaixo:

 

golas com abertura larga e malha molinha
 
Uso muito também os bodies com botões na gola. Esse modelo faz com que a abertura da gola fique mais larga também, mas ainda prefiro os do modelo citado anteriormente.
 
Mesmo com botões, às vezes a cabeça do bebê passa um pouco justa, o bebê chora, você vai acalmá-lo, esquece os botões e sai com eles abertos. Aconteceu muito comigo.
 
golas largas com e sem botão
 
 
Aumentando a vida útil dos bodies! 
Os extensores de bodies são uma solução para aumentar a vida útil das peças.

Aumentam em até 2 tamanhos a numeração do body! São colocados na parte de baixo da roupinha fazendo com que o bebê use a peça por mais tempo.

Existem vários modelos no mercado. Mas o importante mesmo é conferir se se encaixa direitinho aos bodies que você tem em casa, com dois ou três botões! 



Imagem da internet
 
 

Brasileirinhas
Usei bodies nos meus filhos de tudo o quanto é marca. O Pedro está com 7 meses e transitando de bodies para camisetas, mas ainda uso alguns modelos nele.

Não é preciso ir muito longe para encontrar pacotes com conjunto de 3,4,5 bodies por 20,30 reais. Sem dúvida, são em conta, mas sempre compro consciente que terão pouca durabilidade também, seja porque o tecido desbota ou faz bolinha fácil ou os botões quebram, ou porque a malha não tem uma elasticidade boa.

Mas existe no Brasil muita coisa boa também. As fabricantes que mais gosto em relação a qualidade dos tecidos e variedade são a Bicho Molhado e a TIP TOP. A Bicho Molhado, além de deixar o bebê bem vestido tem outra vantagem: é bem econômica!


Tudo o que é de fora é melhor?
Não sei dizer se tudo. Não fiz nenhum dos dois enxovais fora do Brasil. Mas na gestação do Pedro ganhei vários mimos de uma amiga que foi aos EUA , entre eles, ela trouxe bodies que eu simplesmente amei!

Eles foram tudo de bom até pouco tempo atrás! Os que vestem até 3 meses, o Pedro usou até 4 meses e meio numa boa. Os que ele ganhou são da Gerber, 100% Cotton, ou seja, uma malha super molinha. Mas tem outras marcas queridinhas por aqui, como a Carter's.

O que elas têm de tão bom: cores diferentes, estampas super charmosas, golas largas, não faz bolinha, nem desbota e vem sem etiqueta para não incomodar ou irritar a pele do bebê. Além do preço, claro!
 
Comprar aqui peças confeccionadas fora, talvez não compense. Mas, os que eu ganhei (conjunto com 5 peças lindas) saíram por 8 dólares! Para ver a diferença, basta olhar alguns sites de representantes das marcas aqui no Brasil.

Gente é isso, se vocês tiverem sugestões ou quiserem comentar suas experiências na compra dos bodies, comentem aqui!


 

Aceitar ajuda é preciso e faz bem!


Aos 2 meses de vida do Pedro, hoje com 7, voltei na pediatra (quase minha psicóloga) para uma consulta de rotina. Mas naquele momento, só mesmo a consulta era rotina em nossas vidas, todo o restante estava de ponta cabeça!

Abrindo um enorme parênteses... tenho a sensação de que a adaptação à chegada da Aline, minha primogênita, foi mais tranquila do que a nossa adaptação à chegada do Pedro, mesmo a maternidade já não sendo mais um mundo desconhecido.

Apesar de consciente que outra criança em casa aumentaria nossas responsabilidades como pais, só depois do nascimento do Pedro que percebi que essa consciência estava num estágio superficial rs. Na prática, na prática, o buraco é bem mais embaixo!

Foram quase 4 meses para que as coisas começassem a entrar nos eixos. Para mim, foi um período bem exaustivo do ponto de vista físico e emocional.

O cansaço físico, dispensa muita explicação. Basta pensar nas necessidades de um recém-nascido e de uma criança de 4 anos, que acabou de ganhar um irmão e que por mais independente que já esteja em relação a algumas tarefas, como já era o caso da Aline, demandava muita atenção. Então, em muitas das coisas que ela já fazia sozinha acabava por solicitar o nosso auxílio novamente. E geralmente ela preferia ajuda daquele que estava com o bebê! rs. Mas soubemos agir com muita compreensão porque sabíamos que ela também estava se adaptando aos novos rearranjos da casa e do seu espaço na família.

Costumo dizer que quando se trata de filhos a matemática
tem outras regras 1+1 nunca são 2 e sim 11!rs  E essa sensação sempre vem à tona quando os dois demandam atenção e cuidados ao mesmo tempo. E isso é quase sempre! 

Resumindo...com dois, tudo ficou potencializado dos prazeres às dificuldades.Já emocionalmente porque a culpa também começou a pesar em dobro. Era impossível atender os dois ao mesmo tempo. Sempre alguém tinha que esperar.
 

E esse era para mim  o ponto mais crítico. Eu me sentia mal de não conseguir mais fazer com a Aline as tarefas como de costume: com muita brincadeira e descontração. A rotina ficou acelerada. Tudo precisava acontecer rápido: dar o banho rápido, fazer refeição rápida, se vestir rápido... porque no instante seguinte o Pedro podia acordar, chorar e eu mais uma vez teria que deixá-la  "se virando" para atendê-lo. Não foi fácil até nos ajustarmos!

E o mesmo sentimento, não precisava nem dizer, mas eu tinha também quando acontecia o inverso. Em algumas situações precisei deixar o Pedro chorando porque eu já estava atendendo a mais velha e não podia simplesmente deixa-la. 


E era isso todo o instante, decidir quem seria a prioridade quando os dois precisavam de auxílio.

Até a Aline percebeu como eu estava refém daquela situação e  me colocou em prova de fogo: " Mamãe se eu e o Pedro fizermos coco ao mesmo tempo, quem você vai limpar primeiro?". Para não deixar o assunto no ar, respondi que limparia ela, porque o Pedro, por ser ainda um bebê, não tinha noção de que estava sujinho e ia se incomodar menos e na sequencia eu limparia ele.

Com meu marido em casa conseguíamos nos dividir de forma que ele atendia à Aline, na maioria das vezes, para que eu pudesse me dedicar mais ao Pedro.



Mas, quando sozinha (também na maioria das vezes) as coisas voltavam a fugir do controle. Até porque além do novo momento na maternidade, continuavam lá me chamando as tarefas de casa, a volta ao trabalho, que também é feito de casa, e o casamento. E esse se não houver compreensão, senso de família, tende a ser o primeiro a ter que esperar.
 
Enfim, me vi querendo dar conta de tudo e não dando conta de nada, pelo menos não como eu imaginei ou gostaria.
 
Fechando o parênteses e voltando à consulta com a pediatra, que citei no início dessa nossa conversa, ela me perguntou como as coisas estavam, como estava a nossa adaptação e a relação, principalmente, com a minha filha mais velha e eu contei o quão feliz e  também exausta estava. E ela me disse o que eu já sabia, mas não admitia: “Você precisa aceitar ajuda, sem se culpar”.
Papinhas que vêm prontinhas da casa da avó
 
Foi uma conversa longa e cheia de conselhos, que gostaria de dividir com vocês e quem sabe te ajudar também a encontrar a tranquilidade que estava faltando na maternidade e um tempinho para você:
  • deixar o filho mais velho ficar mais tempo com os avós ou amigos que ele tenha um bom relacionamento.

  • deixar que o filho mais velho faça algumas tarefas sozinho, de vez em quando, como comer e se vestir ou tomar banho. Mas com supervisão. O mais legal aqui é que ela me fez entender que essa independência seria muito positivo para o amadurecimento da Aline. 
 
  • deixar tudo de lado e dormir quando as crianças estiverem dormindo. Importante para renovar as energias e para uma amamentação de mais qualidade.

  • aceitar a ajuda das pessoas próximas (parentes, vizinhos, amigos) com tarefas da casa ou com as crianças;

  • Delegar mais; 
 
  • Não criar expectativas com a volta ao trabalho, antes que de fato ele voltasse. O estresse e ansiedade podem secar o leite, entre outras coisas . Mas preparar o bebê em relação a alimentação, assim ele já estará adaptado a outras opções que não o peito na sua ausência.
 
Coloquei aos poucos tudo em prática, as coisas em casa ficaram bem mais equilibradas, encontrei tempo para me cuidar (e ninguém morreu rs) e sinto de verdade que

vida em família voltou a ter muito mais qualidade.




 

Como decorar quarto de irmãos, menina e menino?

 
Quando soube que o segundo bebê era um menininho, logo pensei: “Como fazer a decoração para menino e menina, sendo um quarto apenas para os dois?”

Foram inúmeras pesquisas e o principal dilema foi com a cor. Queria fugir das paredes brancas e de enfeites azul, para menino, e rosa, para menina. Mas no final ficamos no óbvio, mas nem por isso perdeu o charme e a alegria de um quarto de crianças!

O quarto além de ser um, é pequeno, e paredes coloridas o deixariam ainda menor. Também pensei numa cor única para a decoração que representasse os dois sexos, mas como incentivamos a minha filha mais velha participar desse momento, acabamos não chegando num acordo em relação a que cor seria essa.

O quarto foi dividido pelas cores. Ela escolheu o rosa, claro! rs E mais perfeito, na minha opinião, para combinar com o rosa, só sendo o azul!

Os enfeites ela escolheu bonecas e bichinhos e para ele, meios de transporte e esporte.

Depois de tema e cores escolhidos com algumas peças de decoração o quarto ficou novinho de novo para alegria da Aline e boas-vindas ao Pedro!

Detalhes que fazem a diferença!
ponteira de varão de cortina - menino
ponteira varão de cortina - menina
mini-quardro - menina
mini quadro - menino
enfeite de porta


 
 
Mais ideias para inspirar na decoração de quarto: menina e menino!

 
 

 
 


 

O que tem no prato do seu filho?


Este é o nome do livro escrito pela nutricionista Elaine Cristina Rocha de Pádua, especialista em alimentação na infância e adolescência. O livro pretende ajudar, de maneira criativa, os pais na difícil tarefa de fazer com que as crianças tenham uma alimentação saudável, além de outras questões ligadas a alimentação. São 10 capítulos com muitas dicas, receitas coloridas e truques para educar o paladar dos pequenos e garantir bons hábitos alimentares.

Quando o assunto é uma alimentação de qualidade para as crianças, eu sou suspeita para falar do assunto. Mas vale a pena conferir! Num bate-papo com a nutricionista, uma dica simples, porém  importante. " Um dos segredos é inserir aos poucos os alimentos novos e saudáveis ao alimento que a criança já gosta e está habituado, assim fica mais fácil a sua aceitação", afirma Eliana.

Nossa conversa sobre a alimentação dos pequenos foi muito boa e cheia de informações. Em breve mais dicas da nutricionista aqui no blog, na seção Filhos!


Divulgação

Eu quero:  O que tem no prato do seu filho - Um guia prático de nutrição para os pais, Editora Alles Trade

Onde encontrar: principais editoras

A bolsa estourou! Nasce um bebê e um pai!




Antes:

- Amor a bolsa estourou!

- O quê?

- A bolsa estourou!

- Quanto tempo temos para chegar no hospital?

- Calma, o bebê não vai sair escorregando, temos um tempo.


- ....

- Ufa, chegamos!


Foi tudo muito rápido, mesmo sob o nervosismo que fez a gente se perder num trajeto que conhecemos quase que de olhos fechados.


Depois:

- Vocês podem ir para casa!

- ....

- Amor você está fazendo ziguezague no trânsito.

- Estou desviando dos buracos, assim não balança muito ai atrás...agora não temos mais pressa!


Foi mais ou menos assim indo e voltando com o meu marido da maternidade.

Essa passagem é apenas para fazer uma comparação em relação aos homens que entram maridos e saem pais da maternidade. 


A vida passa a ser vivida sem tanta pressa, o instinto latente é o de cuidar, o desejo é o de nunca faltar e o de poder curtir os maiores amores devagar. A pressa agora é outra: a de poder chegar em casa a tempo de brincar, conversar ou ao menos beijar e apertar os que ele gosta de chamar de " meu gordurinha" e  "minha fofura", antes de fazê-los ninar.

 

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