Começo esse post contanto um pouco como a lancheira virou um certo problema aqui em casa.
A Aline sempre aceitou bem os alimentos naturais e apesar de todo o cuidado para que os industrializados não invadissem o armário de casa, foi inevitável que eles aparecessem, principalmente quando ela iniciou na escola.
A Aline sempre aceitou bem os alimentos naturais e apesar de todo o cuidado para que os industrializados não invadissem o armário de casa, foi inevitável que eles aparecessem, principalmente quando ela iniciou na escola.
Na primeira visita ao colégio, aos 3 anos, ela já foi recepcionada com um pirulito colorido, brilhante e aparentemente inocente, do jeito que criança gosta.
Depois vieram as balas de boas-vindas, quando as aulas iniciaram. E de brinde, na agenda escolar, uma sugestão de cardápio para os lanchinhos. Entre as sugestões, sucos de caixinhas, bisnaguinhas, bolinhos recheados e biscoitos.
Apesar de algumas dessas coisas já não serem novidades para ela, o cardápio me preocupou um pouco porque o acesso a esses alimentos não seriam mais esporádicos, mas diários. Mas enfim, aceitei a proposta da escola, já que o objetivo era fazer com que todos levassem o mesmo lanche para que uma criança não ficasse com vontade de comer o lanche da outra ou que achasse que o lanche do coleguinha era melhor.
Foram dois anos assim e eu, de vez em quando, pensando no sódio de cada caixinha de suco que eu enfiava na lancheira, na gordura trans dos biscoitos, no excesso de corantes e por aí vai, salvo as frutas! rs
Mas confesso, que apesar de não contente com o que ia na lancheira, me acomodei com a praticidade, que era sempre muito bem-vinda nas nossas corridas manhãs.
Mas para esse ano quero fazer diferente, seguir o que já faço em casa e preparar a lancheira do jeito que acho que precisa ser, pelo menos enquanto ela é pequena e que eu posso decidir o que ela deve levar.
Pensando nisso, convidei a nutricionista Elaine de Pádua, da clínica DNA Nutri e autora do livro "O que tem no prato do seu filho?" para participar deste post e nos ajudar no preparo dos lanchinhos dos nossos pequenos.
De acordo com a nutricionista, às vezes é necessário que a criança experimente entre 15 e 20 vezes o mesmo alimento para começar aceitá-lo. Em outras palavras, não desista na primeira cara feia!
“E se a criança não tem o hábito de uma alimentação saudável o ideal é, para começar, fazer combinações, colocando na lancheirinha um alimento que a criança gosta junto com um outro alimento novo”, orienta a nutricionista.
Outra dica é apostar na criatividade e nas cores. “Assim será mais fácil a criança gostar da novidade”. E reforça que quanto mais monótono for o cardápio, mais difícil a introdução de alimentos novos.
Em substituição aos sucos de caixinhas (uma das minhas principais preocupações), Elaine sugere como opções o suco de uva integral (aquele que vem em garrafas de vidro, sabe?) diluído em um pouco de água e sucos de frutas vermelhas, como acerola e morango e também o de caju, preparados em casa.
A nutricionista ainda orienta que é importante o incentivo do consumo da fruta “in natura”, para que se tenha uma absorção de fibras e fortaleça o processo de mastigação. Ela lembra que o suco natural em relação ao industrializado sempre leva vantagens, mas ainda assim há uma absorção muito rápida de glicose quando a fruta é consumida em forma de suco.
No que diz respeito aos pãezinhos, a tradicional bisnaguinha pode ser substituída facilmente por outros pães menos industrializados como as broinhas, e que a criançada também adora.
Todas essas dicas me deixaram super animada em melhorar a lancheira da Aline este ano, espero que tenham inspirado você também!
E se você só precisa de mais um empurrãozinho para colocar tudo isso em prática. Vai aí um cardápio, elaborado pela nutricionista, especialmente para os nossos filhos!
SUGESTÕES DE LANCHES por Elaine de Pádua
Depois vieram as balas de boas-vindas, quando as aulas iniciaram. E de brinde, na agenda escolar, uma sugestão de cardápio para os lanchinhos. Entre as sugestões, sucos de caixinhas, bisnaguinhas, bolinhos recheados e biscoitos.
Apesar de algumas dessas coisas já não serem novidades para ela, o cardápio me preocupou um pouco porque o acesso a esses alimentos não seriam mais esporádicos, mas diários. Mas enfim, aceitei a proposta da escola, já que o objetivo era fazer com que todos levassem o mesmo lanche para que uma criança não ficasse com vontade de comer o lanche da outra ou que achasse que o lanche do coleguinha era melhor.
Foram dois anos assim e eu, de vez em quando, pensando no sódio de cada caixinha de suco que eu enfiava na lancheira, na gordura trans dos biscoitos, no excesso de corantes e por aí vai, salvo as frutas! rs
Mas confesso, que apesar de não contente com o que ia na lancheira, me acomodei com a praticidade, que era sempre muito bem-vinda nas nossas corridas manhãs.
Mas para esse ano quero fazer diferente, seguir o que já faço em casa e preparar a lancheira do jeito que acho que precisa ser, pelo menos enquanto ela é pequena e que eu posso decidir o que ela deve levar.
Pensando nisso, convidei a nutricionista Elaine de Pádua, da clínica DNA Nutri e autora do livro "O que tem no prato do seu filho?" para participar deste post e nos ajudar no preparo dos lanchinhos dos nossos pequenos.
De acordo com a nutricionista, às vezes é necessário que a criança experimente entre 15 e 20 vezes o mesmo alimento para começar aceitá-lo. Em outras palavras, não desista na primeira cara feia!
“E se a criança não tem o hábito de uma alimentação saudável o ideal é, para começar, fazer combinações, colocando na lancheirinha um alimento que a criança gosta junto com um outro alimento novo”, orienta a nutricionista.
Outra dica é apostar na criatividade e nas cores. “Assim será mais fácil a criança gostar da novidade”. E reforça que quanto mais monótono for o cardápio, mais difícil a introdução de alimentos novos.
Em substituição aos sucos de caixinhas (uma das minhas principais preocupações), Elaine sugere como opções o suco de uva integral (aquele que vem em garrafas de vidro, sabe?) diluído em um pouco de água e sucos de frutas vermelhas, como acerola e morango e também o de caju, preparados em casa.
A nutricionista ainda orienta que é importante o incentivo do consumo da fruta “in natura”, para que se tenha uma absorção de fibras e fortaleça o processo de mastigação. Ela lembra que o suco natural em relação ao industrializado sempre leva vantagens, mas ainda assim há uma absorção muito rápida de glicose quando a fruta é consumida em forma de suco.
No que diz respeito aos pãezinhos, a tradicional bisnaguinha pode ser substituída facilmente por outros pães menos industrializados como as broinhas, e que a criançada também adora.
Todas essas dicas me deixaram super animada em melhorar a lancheira da Aline este ano, espero que tenham inspirado você também!
E se você só precisa de mais um empurrãozinho para colocar tudo isso em prática. Vai aí um cardápio, elaborado pela nutricionista, especialmente para os nossos filhos!
SUGESTÕES DE LANCHES por Elaine de Pádua
1ª Opção
1 unidade de pão bagel integral com patê de frango desfiado e creme de ricota,
cenoura ralada e cebolinha (o frango pode ser substituído por atum)
2ª Opção
1 potinho com milho cozido + cenoura baby + tomatinho cereja + Actimel
3ª Opção
1 porção de fruta picada com granola (1 colher de sopa) + 1 porção de iogurte
4ª Opção
1 potinho com salada de frutas com flocos de milho integral natural (sem adição de
açúcar)
5ª Opção
1 pedaço de torta de legumes com carne moída ou com frango ou com sardinha ou
com atum (caseira) + 1 unidade (200mL) de suco natural sem adição de açúcar ou suco
de uva integral sem açúcar ou suco de maçã da Yakult ou suco Do Bem (sem adição de
açúcar) ou suco de frutas Suvalan