O Começo da vida - terceiro trailer ressalta a paternidade (eu também)!

O Começo da Vida é o novo título do filme da produtora Maria Farinha, com direção de Estela Renner. O documentário, que começou com o nome de 1000 dias, estreia em março de 2016. Mal posso esperar!

É um filme essencial para todas as mães, pais e cuidadores e mostra a importância de cada um de nós na vida das crianças, principalmente durante a primeira infância.

Neste último Dia dos Pais foi divulgado o terceiro trailer (assista aqui) sobre o papel fundamental da figura paterna nessa fase da vida. Fundamental mesmo!

Pai é pai

Fico sempre muito feliz quando vejo homens tomando consciência da sua importância como pais, quando vejo cada vez mais pessoas e a mídia direcionando o discurso também para eles, os encorajando a fazerem pelos filhos e ajudando a afastar qualquer insegurança em relação aos cuidados com os bebês.

Fico feliz ao ver pais se esforçando para serem mais participativos, trocando experiências com seus pequenos, apresentando a eles o mundo sob o seu ponto de vista, assim como fico feliz ao ver mulheres/mães abrindo espaço para que a relação pais e filhos também cresça! No meu ver um não substitui o outro, se completam!

Eles, os pais, podem muitas vezes não ter as mesmas habilidade que a gente, nem pensar em tantos detalhes ou compartilhar das mesmas preocupações. Mas é por serem diferentes, por terem um olhar diferente sobre o mundo, que acredito agregarem na formação intelectual e emocional das crianças.

Claro que as minhas mãos coçaram só de olhar o rabo de cavalo feito pelo meu marido nos cabelos da Aline ou quando ainda coloca a fralda no Pedro ao contrário, mesmo já tendo trocado inúmeras fraldas da Aline. Assim como quando saio de casa e as refeições também saem dos eixos, em relação aos horários e ao que é servido.

Ao primeiro impulso a vontade é refazer o penteado, arrumar a fralda e voltar para casa a tempo de salvar ao menos uma das refeições rs.

Mas essas e tantas outras situações têm me incomodado cada vez menos, talvez porque todas as vezes que não cedi ao desejo de consertar as coisas ao meu jeito e deixei que elas acontecessem deu tudo certo também! E foi bom (para todos)!

Sempre valorizei a intimidade e o fortalecimento do vínculo que cada um desses momentos permite a pai e filhos. O que tenho aprendido é deixa-los mais livres para que vivam esses momentos a maneira deles. Têm horas que o mais saudável é sair de cena, observar de longe, ou melhor, nem observar! rs

Acreditem, o rabo de cavalo frouxo ou torto passa a ser o de menos, quando a gente consegue valorizar todas as boas emoções e aprendizados que vem com ele!