Antes:
- Amor a bolsa estourou!
- O quê?
- A bolsa estourou!
- Quanto tempo temos para chegar no hospital?
- Calma, o bebê não vai sair escorregando, temos um tempo.
- ....
- Ufa, chegamos!
Foi tudo muito rápido, mesmo sob o nervosismo que fez a gente se perder num trajeto que conhecemos quase que de olhos fechados.
Depois:
- Vocês podem ir para casa!
- ....
- Amor você está fazendo ziguezague no trânsito.
- Estou desviando dos buracos, assim não balança muito ai atrás...agora não temos mais pressa!
Foi mais ou menos assim indo e voltando com o meu marido da maternidade.
Essa passagem é apenas para fazer uma comparação em relação aos homens que entram maridos e saem pais da maternidade.
A vida passa a ser vivida sem tanta pressa, o instinto latente é o de cuidar, o desejo é o de nunca faltar e o de poder curtir os maiores amores devagar. A pressa agora é outra: a de poder chegar em casa a tempo de brincar, conversar ou ao menos beijar e apertar os que ele gosta de chamar de " meu gordurinha" e "minha fofura", antes de fazê-los ninar.
0 comentários:
Postar um comentário