![]() |
Pequeno arteiro |
Esta era a testa do Pedro há exatamente uma semana. A trombada com a quina de uma das paredes aqui de casa foi feia quando ele tentava pegar uma bola no chão.
Hoje ele já está recuperado e nem parece que aconteceu alguma coisa. O galo baixou até que bem rápido. No dia seguinte estava bem menor. Já a testa foi ganhando um colorido diferente a cada dia: vermelho, roxo, azulado, esverdeado, amarelado até o hematoma sumir totalmente.
O Pedrinho não pára, começou a engatinhar com sete meses, a andar com 10 meses e agora com 1 ano recém completos acha que pode correr, escalar, se pendurar...encara qualquer desafio sem medo de ser feliz! Em quanto isso, eu vivo tentando me antecipar aos perigos e com o coração na boca com os sustos que ele me dá.
A Aline na mesma idade era bem mais tranqüila, tanto que, muita coisa, estou vivendo pela primeira vez com o Pedro. A inquietude dele que leva a alguns “pequenos acidentes”, é um exemplo. A farmacinha anda até mais completa.
Nesse episódio que resultou num galo na testa, fiquei nos primeiros minutos sem saber o que fazer e me perguntava: preciso ligar na pediatra? Será que levo para o Pronto Socorro? Preciso fazer um raio X da cabecinha dele? Colo gelo ou uma faca na lesão? Mas não fiz nada, a não ser balançar ele no colo para tentar acalmá-lo.
E olha que já ouvi tantas orientações e procedimentos para esse tipo de acidente, mas na hora não sabia o que de fato eu deveria fazer.
Depois de uns minutinhos corri na geladeira e passei o gelo na testa dele, sem pressionar. Dei umas gotinhas de um analgésico, pois imaginei a dor que ele deveria estar sentindo no local e o deixei dormir, mas com uma pulga atrás da orelha porque não sabia se ele podia adormecer. Por fim, deu tudo certo e ele acordou bem disposto.
Mas para não passar por esse apuro novamente fui pesquisar o que de fato temos que fazer nesses momentos. Espero que o Pedro não apronte dessa novamente, mas vai que...já estarei preparada.
Espero que as dicas esclareçam dúvidas de vocês também!
Vamos lá:
- Quedas mais comuns não precisam de avaliação médica imediata.
- As crianças com menos de dois anos de idade devem ser avaliadas com mais cuidado pois, além de terem os ossos do crânio mais “molinhos”, o que pode colaborar para lesões dentro do cérebro, não conseguem expressar exatamente o que estão sentindo.
- Vômitos podem acontecer após bater a cabeça, mas não significa que tenha sido algo sério. Eles deverão ser avaliados se, depois da queda, ocorrerem mais do que cinco vezes em uma hora.
- A dor de cabeça também pode ser normal após bater a cabeça, mas será um alerta se a sua intensidade for aumentando até limitar a atividade da criança.
- É comum a criança dormir após bater a cabeça ou porque chorou ou pelo próprio estresse da queda. Pode deixar a criança dormir, mas se for difícil acordá-la, deverá ser feita a avaliação médica. A vantagem de manter a criança acordada depois da queda é que fica mais fácil observar seu comportamento. Não é o fato dela dormir que vai agravar a lesão.
- O Raio X não consegue mostrar se formou algum coágulo no cérebro. O melhor exame para avaliar se houve ou não lesão dentro do cérebro é a tomografia. Mas também não deve ser feita indiscriminadamente, pois ela não é isenta de malefícios para a saúde da criança, principalmente no que diz respeito à irradiação
- Fique de olho na criança durante as 24 horas seguintes, após ela ter batido a cabeça. Caso pareçam sintomas como desmaio, vômito, tontura e palidez, leve seu filho ao médico.
- É normal surgir um galo bem grande em batidas na cabeça. Tente não se assustar, pois o galo é mais feio do que grave. A compressa com gelo envolto em um pano ajuda o inchaço a diminuir, mas não é imprescindível -- às vezes a criança pode se assustar e gritar mais ainda, o que só vai piorar a situação de vocês dois.
- Se optar pelo gelo, coloque duas pedras envolvidas em um pano macio e faça leve pressão no local da batida. Isso fará com que diminua o aporte de sangue no local. Assim o hematoma sumirá ou ficará bem pequeno.
- Se o bebê parecer estar com dor, você pode perguntar ao pediatra sobre a possibilidade de dar algum analgésico, na dose indicada.
Fontes: Blog Pediatra Orienta, Baby Center, Revista Crescer
0 comentários:
Postar um comentário